
Meses mais tarde estala a polémica e passa a ser assim: "O Turismo de Portugal foi alheio à componente criativa que esteve na base dos anúncios em causa, cuja responsabilidade é da Fundação Cidade de Guimarães".

Considerando que todo este processo tem se revelado uma falta de coordenação e supervisão por parte do Turismo de Portugal, no que concerne à comunicação das diferentes regiões, não podemos deixar também de reprovar o facto de uma região de turismo criar uma campanha, que apesar de entender o seu objectivo (a ideia subjacente de transmitir a mensagem que toda a gente irá preferir Guimarães a umas férias na praia é oportuna), acaba por dar uma imagem negativa a outra.
Podemos até compreender que a componente criativa, ultrapasse o TP, mas não podemos é compreender como o mesmo acaba por ser aprovado, por um organismo que tem na sua génese a promoção de Portugal enquanto destino turístico, as campanhas apenas são lançadas para a rua com a aprovação dos clientes, neste caso e tendo em conta a parceria e apoio do TP, entendo que o aval por parte deste último fosse determinante para o lançamento de qualquer acção.
Reforço a ideia, de que esta campanha apenas veio demonstrar, na minha opinião, a falta de coordenação entre os gabinetes de comunicação das diferentes regiões de turismo, pólos de turismo, Turismo de Portugal, etc.
Com o potencial turístico de Portugal é cada vez mais importante criar um plano de comunicação uniforme e que apenas seja vantajoso para todos, compreendendo a dificuldade que isso mesmo traria, mas não fazer nada agrava e aumenta exemplos como este.
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