segunda-feira, 28 de junho de 2010

No tempo em que se fala da crise...

Vale a pena ver com atenção a esta sequência de slides e tentar retirar alguma coisa dos mesmos. A publicidade, promoção e marketing não são a fonte da crise numa empresa, como muitos poderão pensar, mas poderão bem ser a solução da mesma.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Quando todos podemos fazer mais e melhor

"TODOS os estabelecimentos turísticos do Algarve deveriam de ter este video nas suas páginas, sites e canais de comunicação e promoção. Além de não custar nada, ele vende por si próprio o destino !
Parabéns ao Turismo do Algarve e vamos todos divulgar e publicar para criar Buzz acerca de um dos nossos mais importantes destinos turísticos" in, Turismo 2.0

Este vídeo e esforço por parte do Turismo do Algarve, assim como das várias entidades associadas, revela que quando nos unimos podemos fazer mais e melhor pelo Turismo nacional. Um exemplo a ser seguido por todos a nível nacional.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Directiva Bolkstein

Será importante reflectir sobre que impactos poderá vir a ter a Directiva Bolkstein no mercado de viagens em Portugal, assim como, de que forma esta directiva será implementada. Iremos ter novos agentes de viagens? Irão os profissionais da área aproveitar para colocar em prática os seus conhecimentos? Estarão os operadores dispostos a embarcar em novas estratégias de venda e promoção? De que forma as agências se irão adaptar à possível concorrência? Perguntas sem resposta. Por enquanto...


terça-feira, 15 de junho de 2010

Keep it simple, stupid!

"Em vez de 30 brochuras este ano o Mundo Vip vai apenas lançar 14. Redução na aposta? Nada mais errado. O operador da ES Viagens decidiu revolucionar o conceito e agrupar os destinos de acordo com a motivação." in, Publituris

Poderá parecer algo demasiado óbvio, mas reduzir o número de brochuras, agrupar os destinos e a oferta, será sem dúvida a melhor alternativa para os Operadores nacionais. A comunicação a que todos somos sujeitos diariamente chega a ser exagerada. Confrontados com uma oferta tão diversificada, circuitos tão distintos e promoções a preços verdadeiramente aliciantes, é normal que a escolha seja muitas vezes feita de acordo com a recomendação do agente de viagens.

Desta forma, a estratégia levada a cabo por parte do Operador Mundo Vip foi, na minha opinião, a melhor. Para além de reduzir custos inerentes à impressão e distribuição das brochuras, a inclusão de informação útil fará com que o público em geral não coloque no lixo a brochura depois de uma consulta rápida, até porque esta brochura levará a uma consulta mais demorada, dada a informação relevante que ali irão encontrar. Para além deste importante factor, que é atingir o consumidor final, a própria brochura servirá assim como "manual de instruções" para o agente de viagens, que em muitos dos casos sofre de falta de informação sobre os destinos e da oferta apresentada pelo Operador.

Podemos então aplicar a este caso de sucesso o princípio KISS: Keep it simple, stupid! Princípio que valoriza a simplicidade de um projecto, em detrimento da complexidade desnecessária.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Facebook = 2 milhões de lucro.

Já aqui falei (escrevi) sobre a estratégia/formas de comunicação de alguns operadores nacionais, e é também verdade que já vos falei da enorme importância da internet na comunicação do produto turístico, ou pelo menos da que deveria ter. Por isso não estranho quando leio notícias como esta:

"O operador turístico online Lastminute.com estima que através da sua actividade de social media poderá atingir os 2 milhões em lucro de vendas até ao final do ano, se o crescimento que têm tido no Facebook continuar.
"

Provavelmente este será o melhor exemplo para todos aqueles que não acreditam, ou que no minímo descuram a sua comunicação/presença online, de um sinal claro da importância da mesma. No entanto, é também verdade que em Portugal temos bons exemplos de presenças online, de sites de venda de programas e/ou estadias, um pouco a exemplo do Lastminute.com, mas penso que a combinação e envolvência realizada com as redes sociais não tem até ao momento o mesmo impacto e retorno feito por parte do Lastminute.com. Falamos de uma comunidade online de "à volta de 70,000 fans no Facebook (...) a crescer exponencialmente, numa taxa de 10-20% a cada mês", logo o impacto desta forte presença online multiplica-se em vendas.

De uma vez por todas podemos afirmar que o futuro está mesmo online, cabe agora aos mais tradicionais começar a mudar a sua filosofia de comunicação e venda, correndo o risco de serem ultrapassados por novos projectos com estratégias bem definidas nesta área.

Nota: Falamos de um país a nível populacional maior que Portugal, mas o site Lastminute.com regista, segundo dados do próprio, cerca de 1.65 milhões de visitantes por semana.

Notícia e excertos retirados de Digital Marketing

segunda-feira, 7 de junho de 2010

O valor da marca no Turismo

Em 2007 já Ricardo Gonçalves - Consulting – Real Estate and Tourism da Deloitte, falava sobre este problema que continua a presistir, a falta de atenção para o valor da marca no Turismo.

Deixo-vos o artigo completo para uma melhor análise.

Planear um web site

Porque nem todos os artigos que aqui colocarei serão de minha autoria, partilho convosco um primeiro que me parece ser de extrema importância para o Turismo.

Este artigo aborda a importância da construção de um bom web site, servindo este como cartão de visita online da nossa empresa. Este artigo aplica-se a qualquer área de negócio, no entanto, será importante reflectir sobre a fraca comunicação online que o Turismo nacional ainda pratica.

Leiam e partilhem porque acredito estar aqui bons e práticos conselhos.

Planear um web site | Digital Marketing

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Mais concorrência ou melhor serviço?

Num outro artigo, falei muito levemente, no facto dos operadores não fazerem venda directa, ou seja, ao consumidor final. Isto trata-se apenas de um acordo de cavalheiros, entre operadores e agências de viagens, pois no que concerne a este tema a legislação não é clara, quer isto dizer que é possível ao operador fazer venda directa, mas por hábito, ou mesmo tradição, respeita este acordo e vende através da agência de viagens.

Mas é importante lembrar que as agências nem sempre honram este compromisso, sendo-lhes possível efectuar directamente a reserva de hóteis ou mesmo a criação de programas de turismo, ignorando desta forma a função de um operador, tudo na tentativa de obter melhores preços.

Desta forma vemos uma luta constante pela conquista de mercado, uns lutando por um nicho outros por tudo! Operadores fazem de tudo para chegar ao agente de viagens e o agente faz de tudo para não depender do operador. Isto acontece há anos, até que outros começam a fazer concorrência numa luta imparcial.

A TAP assinou recentemente parceria com o site Booking.com, possibilitando a reserva de hóteis para quem efectuar reservas de vôos online. Mais concorrência ou melhor serviço? Irá concerteza depender de quem lê este artigo. No entanto, uma coisa é certa, o mercado começa a ser curto para tanta oferta e tantas opções e não falámos nós das vendas online...

Saiba mais sobre a parceria TAP - Booking.com aqui.

Publicidade para que te quero?

Diariamente somos bombardeamos por campanhas de publicidade dos mais diversos tipos e para os mais diversos produtos. Numa época onde a informação é de tal ordem tanta, muitas vezes, se não mesmo sempre, deixamos de dar a atenção de outrora aos tradicionais meios de publicidade. Por isso pergunto, qual o impacto de uma campanha de outdoors? Qual o impacto de um patrocínio a um qualquer programa/rubrica televisiva? Será que os meios de publicidade tradicional funcionam? A resposta é um sim acompanhado com um grande mas...

Se por algum motivo estiveram atentos nos últimos tempos à evolução da comunicação na área do turismo, perceberam que alguns operadores têm intensificado os esforços de comunicação para o público em geral, apesar de os mesmos não venderem directamente ao público. São exemplos disso mesmo a Soltrópico (campanha de outdoors), a Nortravel (apoio a um programa da RTP1 e da rubrica meteorológica do jornal da manhã) e a Lusanova (publicidade nos ATM's, tal como a Nortravel o chegou a fazer). Aplicando a leitura que fiz no início, não acredito que estas acções se multipliquem em vendas, mas sim em consolidação de uma marca, o chamado Mind Share.

Mas novamente será importante reflectir sobre estas acções, pois o que importa a estes players é atingir um mercado de decisão e fazer valer este esforço de comunicação, traduzindo o mesmo em volume de vendas. Ora quem decide na maior parte das vezes é, sem sombra para dúvidas, o agente de viagens, que pode em muitos casos influenciar decisivamente um cliente. Desta forma, considero que este tipo de acções, são no meu ponto de vista um esforço de comunicação que não trará frutos tão desejados.

A comunicação online, deverá ser acima de tudo encarada de uma forma diferente pelos operadores. Até hoje este é um meio de comunicação muito negligenciado pelos mesmos, que não parece terem entendido, salvo raras excepções, a mais valia desta ferramenta. Para complementar este tipo de acções online deverá também ter um importante apoio de relações públicas e a realização dos tão tradicionais road-shows. Estes últimos, são no meu ponto de vista, a melhor e mais prática forma de promover/vender o produto de um operador, pois para além de garantirem o contacto com o, chamemos-lhe mediador (agente de viagens), terá o operador um maior e melhor feedback da sua acção.

Pois, já com o outro dizia, pergunto-me: ainda alguém acredita nos valores que as empresas de publicidade por aí vendem?

*Imagem campanha Outdoors VáViagens em Parceria com Soltrópico